segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A FORÇA DO NOME MÃE

Sempre desejei ser mãe. Se não o fosse biologicamente, já havia firmado em minha mente que o seria emocionalmente. Deus, sendo generoso para comigo, concedeu-me dois filhos maravilhosos: um menino e uma menina. No entanto, os sonhos de Deus são maiores que os nossos, conforme diz a canção, e ele agraciou-me com um terceiro filho do coração. No início, logo que passou a fazer parte de nossa família, ele me chamava de tia. Gostava, mas ainda não era suficiente para meu coração apaixonado pela maternidade. Montamos uma estratégia em nossa família para incluí-lo entre os filhos, e deu certo. Logo, logo ele estava me chamando de mãe. Considerava isto difícil, pois afinal ele não era um bebê, mas um garoto de nove anos de idade. E hoje, todas as vezes que ouço a palavra mãe sair de seus lábios me chamando, meu coração pulsa mais forte, sinto um aperto na garganta, e fico pensando no valor desta palavra. No caso de meu filho-presente, lhe ensinei que é privilegiado, pois tem duas mães: a biológica e a do coração. Sempre converso com ele e lhe digo que deve amar e respeitar as duas, pois foram dádivas de Deus a ele. Quero que ele continue sendo feliz, essa criança alegre, divertida, às vezes, provocante, mas que no fundo tem um coração sonhador, que pretende galgar os mais altos degraus da vida e se realizar como pessoa. Vá em frente, garoto, você consegue!

Autora: Tamar Naline Shumiski

Foto importada de clauderiaugusto.blogspot.com