Enquanto são crianças, recursos variados são empregados pelos
pais para intimidá-los e convencê-los de que as ordens e vontades dos genitores
são as corretas. Mas quando chega a adolescência, os castigos, as ameaças e as
punições não mais dão resultado, e aí é hora de partir para outra estratégia ou
de começar a perder o filho.
Quando a criança tem uma atitude egoísta, agressiva, de
zombaria, mentirosa, ou de outra natureza considerada prejudicial a si mesma e
ao próximo, é importante que seja chamada ao diálogo, e que se pergunte a ela
no que pensou quando agiu daquela forma. Talvez ela nem saiba como responder a
esta questão imediatamente, mas sendo instigada a refletir sobre a situação,
chegará a uma conclusão por si própria. Este resultado se chama
conscientização, e quando isto acontece, a possibilidade de o ato inadequado se
repetir é bem menor, pois não lhe foi imposta uma ordem, mas sim, ela mesma
entendeu o porquê de seu comportamento.
E quando isto acontece, a satisfação é grande para a
criança, para os pais e todos os que convivem com ela, pois, no lugar da raiva,
da insatisfação, das agressões, das palavras ofensivas e da violência, o amor,
a compreensão, a aceitação e a confiança se solidificam no coração e na mente
da criança adotada-hiperativa, fazendo que ela se sinta amada e que os vínculos
afetivos se fortaleçam entre ela e sua nova família.
Autora: T.N.S.
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