terça-feira, 15 de dezembro de 2015

FILHOS ADOTIVOS TRANSTORNO DESAFIADOR OPOSITOR: IMPOR OU DIALOGAR?

Enquanto são crianças, recursos variados são empregados pelos pais para intimidá-los e convencê-los de que as ordens e vontades dos genitores são as corretas. Mas quando chega a adolescência, os castigos, as ameaças e as punições não mais dão resultado, e aí é hora de partir para outra estratégia ou de começar a perder o filho.
Quando a criança tem uma atitude egoísta, agressiva, de zombaria, mentirosa, ou de outra natureza considerada prejudicial a si mesma e ao próximo, é importante que seja chamada ao diálogo, e que se pergunte a ela no que pensou quando agiu daquela forma. Talvez ela nem saiba como responder a esta questão imediatamente, mas sendo instigada a refletir sobre a situação, chegará a uma conclusão por si própria. Este resultado se chama conscientização, e quando isto acontece, a possibilidade de o ato inadequado se repetir é bem menor, pois não lhe foi imposta uma ordem, mas sim, ela mesma entendeu o porquê de seu comportamento.
E quando isto acontece, a satisfação é grande para a criança, para os pais e todos os que convivem com ela, pois, no lugar da raiva, da insatisfação, das agressões, das palavras ofensivas e da violência, o amor, a compreensão, a aceitação e a confiança se solidificam no coração e na mente da criança adotada-hiperativa, fazendo que ela se sinta amada e que os vínculos afetivos se fortaleçam entre ela e sua nova família.


Autora: T.N.S.

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