O filme O PEQUENO ITALIANO (2005), produzido pelo diretor
russo Andrey Kravchuk, tem como tema central a adoção ilegal de crianças, ao
mesmo tempo em que retrata a condição em que vivem as crianças órfãs e
abandonadas nos abrigos russos. As maiores exploram as menores, obrigando-as a
trabalhar e entregar o dinheiro ao líder dos garotos. Por outro lado, a única
menina (adolescente) que vive no abrigo se prostitui para colaborar com as
finanças da instituição. Vanya é um garoto de seis anos que mora no orfanato.
Após a visita de um casal de italianos que resolve adotá-lo, ele ganha dos
demais órfãos o apelido de o pequeno italiano. Enquanto espera os dois meses
necessários para se juntar a sua nova família, a vida de Vanya muda
completamente. Ao ver que a mãe de um ex-órfão, que fora adotado, apareceu no
orfanato querendo ter seu filho de volta, o menino acredita que isso também
pode acontecer com ele. Mesmo seus amigos sendo contra a decisão do garoto, por
acreditarem que ele pode ter uma ótima vida na Itália, Vanya, com a ajuda da
adolescente da casa, começa a aprender a ler, a fim de conseguir conhecer um
pouco mais sobre seu passado e partir na tentativa de conhecer sua mãe. O final
do filme é construído de uma forma muito criativa, levando os expectadores a
acreditarem que Vanya reencontrou sua mãe, mas não de forma explícita. É UM
FILME ESPETACULAR, QUE NÃO TE DEIXA LEVANTAR DO SOFÁ, ANTES QUE CHEGUE O FIM...
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