terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Adoção tardia: desafios e muito amor

ENTREVISTA DA REVISTA CRESCER COM A PSICÓLOGA MARLIZETE MALDONADO VARGAS, PROFESSORA DA UNIVERSIDADE TIRADENTES, EM ALAGOAS.

CRESCER: Como a família pode se preparar para uma adoção tardia? 
Marlizete Vargas:
 Informando-se através de sites, participando de grupos de discussão em vários blogs que possibilitam a troca de experiências. Mas, antes das informações, o mais importante é a disponibilidade para estar com a criança e possibilitar a troca afetiva, para uma relação profunda, verdadeira e amorosa. 

C: Como conquistar o amor de uma criança que já passou por outra família ou pelo abrigo? 
MV: 
A confiança da criança de que não será abandonada ou machucada a novamente parece ser o ponto crucial para o processo de vinculação. Ela necessita de segurança e suporte para perceber que não está só no mundo. Essa segurança é passada através do amor incondicional, dos limites, do estímulo para que a criança expresse o que está sentindo e da ajuda para que ela compreenda as primeiras fases do processo de adaptação à nova família. 

C: E a questão do passado da criança, como lidar com ela? 
MV: 
Como parte importante da vida da criança, que deve ser preservada enquanto história que todos temos. Não use o "passado" de abandono, de institucionalização do filho adotivo para justificar problemas no presente, mas como informações importantes que embasem melhores estratégias para mudar seu futuro. 


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