No passado, adoções envolvendo crianças mais velhas, negras,
grupos de irmãos ou com algum tipo de deficiência eram consideradas quase
impossíveis. Com isso, essas pessoas fatalmente perdiam a oportunidade de
recomeçar suas histórias em uma nova família. Mas números divulgados no fim de
janeiro pelo Conselho Nacional de Justiça(CNJ), órgão responsável pelo Cadastro
Nacional de Adoção (CNA), mostram que o Brasil está se redimindo desses longos
anos de preconceito. Os pretendentes estão cada vez menos exigentes com relação
à cor da pele, ao sexo e à idade. Além disso, ainda que de maneira mais lenta,
estão mais abertos a adoções especiais, de crianças portadoras de algum tipo de
enfermidade ou deficiência. Essa tendência, já bastante consolidada entre os
adotantes estrangeiros, começa a diminuir as brutais diferenças entre o perfil
requerido pelos pais e a realidade das crianças abrigadas no País.
Extraído da Revista Isto é, fevereiro de 2013, ANO 37.
Nenhum comentário:
Postar um comentário