quarta-feira, 1 de junho de 2022

CARTA A UM FILHO DISTANTE

 AMOR SEM MEDIDA




Te amo, filho querido, independente das circunstâncias. Você foi e sempre será um presente de Deus para minha vida. Você cresceu, tornou-se um homem! Juntos passamos por muitos momentos de aprendizado, alegrias, tristezas, conquistas... Hoje você está longe, mas creio, de todo meu coração, que o Pai Celestial, te trará de volta e seremos uma família novamente. Esta é uma palavra profética: você irá se tratar e ser curado, com a ajuda do Senhor Jesus e do Espírito Santo de Deus.

Quando te encontrei hoje, naquele leito de hospital, meu coração pulsou de felicidade, porém, ao tocar a mão sobre tua camisa e você olhar para mim, expressando repulsa, uma pontada feriu meu coração. Quando você me disse, ao te entregar a mochila de roupas: É só isso? Pode ir?, não te reconheci. No entanto, mesmo assim, creio que o nosso encontro não foi em vão. Deus tem um propósito grandioso para sua vida. Não conhecemos os caminhos de Deus; são muito mais altos que nossos pensamentos, mas sei que, mesmo que o tempo passar, Ele tem o melhor pra você. Vou continuar confiando no Senhor e te esperando a qualquer momento! Te amo! 

Sua mãe que te amará para sempre!💘💘

sexta-feira, 17 de junho de 2016

TDAH em crianças e adultos: técnicas para diminuir a dispersão

Não é só durante a infância que podem surgir sintomas do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), de acordo com um novo estudo brasileiro. A pesquisa aponta [...] que o TDAH poderia surgir em adultos que não apresentaram sintomas até a puberdade. 
O interessante é que somente 17,2% das crianças com o transtorno continuaram apresentando sintomas na idade adulta e apenas 12,6% dos adultos com o problema o tinham na infância. A preponderância de meninos com déficit de atenção também se inverteu na idade adulta, quando o problema acometeu mais mulheres. [...]
O tratamento para adultos é semelhante ao das crianças. Envolve medicamentos [...] e práticas complementares como treinamento cognitivo e meditação, usados para diminuir a dispersão.
Algumas técnicas usadas para diminuir a dispersão são: jogar xadrez, fazer palavras-cruzadas, dançar com passos complexos. Além disso, é importante controlar o uso de aparelhos eletrônicos e de atividades que estimulem a dispersão, se ater a lista de afazeres e evitar fazer várias coisas ao mesmo tempo, pois quanto mais nos dispersamos, mais o cérebro perde a capacidade de se concentrar.

Leia mais em  http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2016/06/1782646-deficit-de-atencao-tambem-afeta-adultos-diz-pesquisa-brasileira.shtml

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Escritora conta como o irmão com Down foi banido da convivência familiar

Lisa Reswick*
The New York Times
A primeira vez que vi meu irmão, Jimmy, ele tinha 60 anos de 
idade, e eu estava em pé ao lado de sua cama no hospital 
na cidade de Dunkirk, Nova York. Ele estava entubado 
com pneumonia intratável e dormindo por causa da 
medicação, o pouco cabelo ruivo diferia muito do resto 
da minha família morena. A identificação na pulseira 
dava a data de nascimento: 26 de junho de 1953, 
exatamente 18 meses depois do meu. Até aquele momento, 
eu não sabia o dia de seu aniversário.
Dez dias antes, eu estava trabalhando em Nova York 
quando o telefone tocou. Uma voz disse: "Aqui é a Wanda, 
do asilo do seu irmão Jimmy". Lágrimas rolaram 
imediatamente, embora eu nem imaginasse por que ela 
estava ligando.
Jimmy era o terceiro dos quatro filhos dos meus pais, 
com uma grande incapacidade provocada pela síndrome 
de Down. "Mandem-no embora e se esqueçam dele", foi 
o conselho que receberam.
Na época, havia uma ideia amplamente disseminada 
que ter um filho deficiente - ou com qualquer alteração 
genética - era um julgamento de Deus. Os pais devem 
ter feito algo terrível para merecerem tal castigo. O diretor 
da minha escola no ensino médio alertou os estudantes 
contra o sexo antes do casamento, explicando que ele assim 
procedera uma vez, resultando numa criança que era um 
"vegetal".
Leia mais em 
http://estilo.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2016/04/
06/escritora-conta-como-o-irmao-com-down-foi-banido-da-conviv
encia-familiar.htm
Giselle Potter/The New York Times

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Os avós têm doutorado em amor

O modo como os avós educam traz importantes benefícios para uma criança. Por quê? Porque os avós que cuidam dos seus netos transmitem a eles diversos ensinamentos :
Passatempos como caminhar, cuidar das plantas, cozinhar, etc.
Tradições e histórias familiares: as crianças ficam impressionadas ao saber que seus pais foram pequenos um dia.

Canções, jogos e contos de antigamente que estão cheios de beleza e ensinamentos.
Por outro lado, tanto sua posição familiar como sua experiência de vida acumulada garantem um modo de criação que é muito positivo para as crianças.

Leia mais em http://amenteemaravilhosa.com.br/avos-cuidam-netos-marcas-suas-almas/

sábado, 23 de janeiro de 2016

Segundo estudos, microcefalia ligada ao zika é severa em 71% dos casos

Um novo artigo publicado nesta sexta (22) pelo Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC) fez a avaliação mais completa do conjunto de características da microcefalia causada especificamente pelo vírus zika, baseada em 35 bebês brasileiros.
Os dados mostram que mais de 70% das mães de filhos com microcefalia ligada à infecção pelo zika apresentaram vermelhidão entre o primeiro e segundo trimestre de gestação. Das crianças, 71% apresentam microcefalia severa –perímetro cefálico muito reduzido.

Leia mais
acessando http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2016/01/1732738-microcefalia-ligada-ao-zika-e-severa-em-71-dos-casos-diz-estudo.shtml 

sábado, 16 de janeiro de 2016

"A ESCOLA ERA EXCLUDENTE E AGORA PRECISA DAR CONTA DE TODOS", DIZ EDUCADORA.

Para Olga Maria Piazentin Rolim Rodrigues, professora do departamento de psicologia da Unesp de Bauru e mestre em educação especial, a escola costumava ser excludente. "Deixava de fora os que eram diferentes e os que iam mal." Agora, ela precisa incluir todos - principalmente os alunos com deficiência.
Segundo o Censo Escolar 2013, 843.342 crianças e jovens com algum tipo de necessidade especial estavam matriculados na educação básica naquele ano. Destes, 78,8% em escolas públicas. Para Olga, o maior desafio está na formação do professor, que teria que "contemplar mais estratégias e tecnologias de alfabetização para trabalhar com crianças com algum tipo de dificuldade". Lucas Rodrigues, 15/01/2016. Leia mais

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Criança com microcefalia é entregue pela mãe em abrigo, que procura por adoção

Na cidade com o maior número de casos de microcefalia registrados no país, Recife, uma criança com quase quatro meses de idade e diagnóstico de microcefalia aguarda em um abrigo a definição de seu futuro.
A recém-nascida foi entregue com 13 dias de vida para o Lar Rejane Marques, em Campo Grande, bairro da capital pernambucana, em outubro de 2015.
Após ter a criança e receber o diagnóstico de microcefalia, a mãe comunicou, ainda no hospital, que não teria condições de ficar com o bebê.
O Conselho Tutelar foi chamado e a genitora acompanhou a entrega da menina a um primeiro abrigo e, posteriormente, a transferência para o lar onde se encontra agora.
A mulher, que tem mais de 18 anos e é mãe de um filho com deficiência, vive em uma região carente da capital e, segundo dados fornecidos à Justiça, não possuí o apoio do pai da menina para criá-la.
Leia mais acessando 
www.liberdadepb.com.br/noticia/crianca+com+microcefalia+e+entregue+pela+mae+em+abrigo+que+procura+por+adocao+-19298



segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Irena Sendlerowa: a salvação e adoção de crianças durante a II Guerra Mundial


Durante a segunda guerra, Irena conseguiu permissão para entrar no Gueto de Varsóvia como encanadora, e para fazer limpeza de esgoto. Toda vez que ela saia do gueto, escondia uma criança no fundo de sua sua caixa de ferramentas, ou em sacos de lixo. Ela adestrou um cão, para fazer barulho quando ela deixava o gueto, e assim atrair a atenção dos guardas nazistas. Ela salvou 2500 crianças da morte. Nos momentos finais da guerra, ela foi descoberta, e os nazistas quebraram as pernas e braços dela. Cada criança salva tinha o nome escrito em papel, e escondido em uma jarra enterrada no quintal dela. Após a guerra, ela pegou o registro de cada uma das crianças, e tentou achar os parentes. As crianças que ficaram definitivamente sem parentes vivos foram orientadas para adoção. Em 2007 ela foi indicada ao prêmio Nobel da paz, mas quem ganhou foi o Al Gore, por seu power-point sobre mudanças climáticas... Ela morreu em 2008, e seu trabalho é hoje continuado, em uma organização que se chama "vida numa jarra" (life in a jar).

http://www.irenasendler.org

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Adoção tardia: desafios e muito amor

ENTREVISTA DA REVISTA CRESCER COM A PSICÓLOGA MARLIZETE MALDONADO VARGAS, PROFESSORA DA UNIVERSIDADE TIRADENTES, EM ALAGOAS.

CRESCER: Como a família pode se preparar para uma adoção tardia? 
Marlizete Vargas:
 Informando-se através de sites, participando de grupos de discussão em vários blogs que possibilitam a troca de experiências. Mas, antes das informações, o mais importante é a disponibilidade para estar com a criança e possibilitar a troca afetiva, para uma relação profunda, verdadeira e amorosa. 

C: Como conquistar o amor de uma criança que já passou por outra família ou pelo abrigo? 
MV: 
A confiança da criança de que não será abandonada ou machucada a novamente parece ser o ponto crucial para o processo de vinculação. Ela necessita de segurança e suporte para perceber que não está só no mundo. Essa segurança é passada através do amor incondicional, dos limites, do estímulo para que a criança expresse o que está sentindo e da ajuda para que ela compreenda as primeiras fases do processo de adaptação à nova família. 

C: E a questão do passado da criança, como lidar com ela? 
MV: 
Como parte importante da vida da criança, que deve ser preservada enquanto história que todos temos. Não use o "passado" de abandono, de institucionalização do filho adotivo para justificar problemas no presente, mas como informações importantes que embasem melhores estratégias para mudar seu futuro. 


LEIA MAIS ACESSANDO http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI119863-10514,00.html

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Marcamos um gol olímpico!

Quando E. estava na 6ª série, pensei que não conseguiria concluir seus estudos do Ensino Fundamental. Meu coração de mãe e professora desesperou-se. Imaginava meu filho se formando em algum curso universitário. Não, aquilo não podia acontecer.
Transferi E. para uma escola particular e ali encontrei dois anjos para me ajudar: a Diretora e a Coordenadora da escola. Acolheram E. e passaram a tratá-lo com carinho, sem qualquer preconceito.
Ele foi evoluindo, passaram-se dois, e E. terminou seus estudos no Ensino Fundamental. Foram dois anos de muito estudo, determinação, perseverança. Luta contra a hiperatividade, o déficit de atenção, a falta de hábito de estudos e as dificuldades de relacionamento.
Hoje E. estuda sem se estressar, aceita os métodos de estudo, realiza trabalhos em grupo, sem ser rejeitado pelos amigos, e até consegue escrever textos argumentativos de boa qualidade.
Marcamos mais um ponto na corrida para a formação de E. Ele aguarda uma vaga para o Ensino Médio em uma escola técnica da região. Sinto-me vitoriosa por esta conquista, crendo que muitas outras virão!