ENTREVISTA DA REVISTA CRESCER COM A PSICÓLOGA MARLIZETE MALDONADO VARGAS, PROFESSORA DA UNIVERSIDADE TIRADENTES, EM ALAGOAS.
CRESCER: Como a família pode se preparar para uma adoção tardia?
Marlizete Vargas: Informando-se através de sites, participando de grupos de discussão em vários blogs que possibilitam a troca de experiências. Mas, antes das informações, o mais importante é a disponibilidade para estar com a criança e possibilitar a troca afetiva, para uma relação profunda, verdadeira e amorosa.
C: Como conquistar o amor de uma criança que já passou por outra família ou pelo abrigo?
MV: A confiança da criança de que não será abandonada ou machucada a novamente parece ser o ponto crucial para o processo de vinculação. Ela necessita de segurança e suporte para perceber que não está só no mundo. Essa segurança é passada através do amor incondicional, dos limites, do estímulo para que a criança expresse o que está sentindo e da ajuda para que ela compreenda as primeiras fases do processo de adaptação à nova família.
C: E a questão do passado da criança, como lidar com ela?
MV: Como parte importante da vida da criança, que deve ser preservada enquanto história que todos temos. Não use o "passado" de abandono, de institucionalização do filho adotivo para justificar problemas no presente, mas como informações importantes que embasem melhores estratégias para mudar seu futuro.
LEIA MAIS ACESSANDO http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI119863-10514,00.html
Adoção tardia de crianças, hiperatividade, transtorno desafiador opositor (TDO).
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
Adoção tardia: desafios e muito amor
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Marcamos um gol olímpico!
Quando E. estava na 6ª série, pensei que não conseguiria
concluir seus estudos do Ensino Fundamental. Meu coração de mãe e professora
desesperou-se. Imaginava meu filho se formando em algum curso universitário.
Não, aquilo não podia acontecer.
Transferi E. para uma escola particular e ali encontrei dois
anjos para me ajudar: a Diretora e a Coordenadora da escola. Acolheram E. e
passaram a tratá-lo com carinho, sem qualquer preconceito.
Ele foi evoluindo, passaram-se dois, e E. terminou seus
estudos no Ensino Fundamental. Foram dois anos de muito estudo, determinação,
perseverança. Luta contra a hiperatividade, o déficit de atenção, a falta de
hábito de estudos e as dificuldades de relacionamento.
Hoje E. estuda sem se estressar, aceita os métodos de
estudo, realiza trabalhos em grupo, sem ser rejeitado pelos amigos, e até
consegue escrever textos argumentativos de boa qualidade.
Marcamos mais um ponto na corrida para a formação de E. Ele
aguarda uma vaga para o Ensino Médio em uma escola técnica da região. Sinto-me
vitoriosa por esta conquista, crendo que muitas outras virão!Socorrinho
Conheça a história de Socorrinho a menor mãe do Brasil que mede apenas 79 cm.
O filho é maior que a mãe, a pequena Socorrinho conta com a ajuda da mãe para cuidar da casa e do filho.
Assista ao vídeo em http://www.youtube.com/watch?v=SHvAx_-lY98
O filho é maior que a mãe, a pequena Socorrinho conta com a ajuda da mãe para cuidar da casa e do filho.
Assista ao vídeo em http://www.youtube.com/watch?v=SHvAx_-lY98
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
Infanticídio de índios ainda é comum em aldeias da Amazônia
Em uma aldeia indígena de Caracaraí, pequena cidade de Roraima, a jovem de 21 anos dava à luz o seu quarto filho, e desesperou-se ao notar que o recém-nascido tinha uma má-formação na perna. Mesmo já sabendo o que ia acontecer, consultou os líderes de sua tribo ianomâmi.
O bebê não chegou a ser amamentado. Passou por um ritual em que foi queimado vivo. As cinzas foram usadas para preparar um mingau, oferecido a todos da tribo. Leia mais >>>
sábado, 19 de dezembro de 2015
ADOÇÃO OU TRÁFICO DE CRIANÇAS? ALGUÉM PRECISA SOCORRÊ-LAS.
São fatos como estes, ocorrendo pelo Brasil afora, e, por
que não dizer, pelo mundo afora, que tornam os processos de adoção lentos,
justificados pela cautela da Justiça em proteger crianças e adolescentes, que
se transformam em alvos de negociação, por parte de pais desalmados e pessoas
incautas que tratam os pequenos como objetos de comercialização.
Leia sobre o assunto acessando
http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano/nordeste/noticia/2012/10/18/caso-de-criancas-adotadas-na-bahia-pode-revelar-esquema-de-trafico-de-criancas-375125.php
Adoção, hiperatividade, amor, filhos
Tráfico de crianças
Famílias de São Paulo que têm a guarda de crianças da Bahia dizem ser ameaçadas
"No trabalho, já chegaram a me parar para perguntar
quanto eu paguei na minha filha. Nunca houve pagamento, nunca demos nada em
troca dos nossos filhos. Só cumprimos uma decisão judicial." (diz mulher
que detém a guarda provisória de uma das crianças).
Leia mais sobre o assunto em
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/11/28/familias-que-tem-a-guarda-de-criancas-da-bahia-dizem-ser-ameacadas.htm
Mãe diz que entregou gêmeos para estrangeiros há dez anos
O novo caso relatado é o de um casal de gêmeos, entregue a
estrangeiros, em agosto de 2002 - dez anos antes do escândalo decorrente da
retirada de cinco crianças de uma família da cidade vizinha de Monte Santo (a
352 km da capital) e entregues a famílias paulistas, ocorrida em junho de 2011,
mas que foi denunciada este ano.
Leia mais sobre o assunto clicando em
Filhos do Coração: crianças continuam esperando por pais adotivos
(...) "O pai tenta explicar o sentimento ao adotar uma
criança: "A gente vê realmente o sentido de família depois que tem o
filhos, depois que vê o carinho, vê as coisas, as prioridades que mudam por
causa dele, de não ter mais noite de sono, de não ter nada direito. Então se a
gente já valoriza o nosso pai e a nossa mãe antes, depois que tem o filho tu
ultrapassa isso, tu vê que família é uma coisa insuperável." (...)
A reportagem é do Jornal Hoje de dezembro/2009, mas não
creio que a situação tenha mudado muito.
Leia mais sobre o assunto acessando
http://g1.globo.com/jornalhoje/0,,MUL1427989-16022,00-FILHOS+DO+CORACAO+CRIANCAS+CONTINUAM+ESPERANDO+POR+PAIS+ADOTIVOS.html
Aumento de crianças com necessidades especiais na rede pública expõe carências e preconceitos
De 2003 para 2011, o número de alunos com deficiência ou
doenças crônicas, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação cresceu 164%. (...)
"O sistema precisa se preparar melhor para acolher
essas crianças com mais qualidade. as escolas precisam entender que precisam se
adaptar a essas crianças e não o contrário", segundo a pedagoga Glória
Fonseca Pinto, que trabalha com crianças e adolescentes com doenças crônicas e
deficientes há mais de dez anos no Rio de Janeiro. (...)
Leia mais sobre o assunto acessando
http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/11/18/aumento-de-criancas-com-necessidades-especiais-na-rede-publica-expoe-carencias-e-preconceitos.htm
Adoção, hiperatividade, amor, filhos
Necessidades especiais
Altas habilidades
O QUE É DUPLA EXCEPCIONALIDADE?
"(...) é importante saber que as altas
habilidades/superdotação em algumas pessoas pode estar associada à TDAH, o que
pode causar ainda mais dificuldades na identificação das características de
cada uma delas. Este fenômeno é chamado por estudiosos da área como dupla
excepcionalidade, que é a combinação de uma capacidade acima da média,
múltiplas potencialidades, e possíveis desordens comportamentais ou emocionais
(GUIMARÃES; OUROFINO, 2007).
Assim, a identificação de alunos que apresentam a dupla
excepcionalidade, assim como a identificação nestes das características de
altas habilidades/superdotação é muito mais complexa, uma vez que não se possui
critérios pré-estabelecidos e também porque pode haver maior confusão por parte
das pessoas, professores e pais, no reconhecimento das potencialidades e das
possíveis dificuldades destes alunos."
LEIA MAIS SOBRE O ASSUNTO EM
http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/2539_1700.pdf
Adoção, hiperatividade, amor, filhos
Altas habilidades
Preconceito contra negros albinos
ALBINOS MORTOS NA TANZÂNIA E NO QUÊNIA
Até que ponto as crenças e superstições de um povo não devem sofrer a interferência de órgãos governamentais que defendem os direitos humanos, a fim de salvar vidas da morte?
Milhares de albinos na Tanzânia e no Quênia fugiram de suas vilas por medo de serem perseguidos e mortos, e foram direcionados para as áreas urbanas onde se sentem mais seguros.
Conforme relatado por um grupo de ativistas em defesa dos albinos na Tanzânia, seriam 7.124, incluindo 3.580 mulheres. No país foram verificados vários assassinatos de pessoas albinas, que foram vendidas por milhares de dólares pedaços como língua, ouvidos e nariz.Também no Quênia esta prática é generalizada.
Existe, na verdade, a falsa crença de que partes do seu corpo tenham poderes especiais quando são combinadas com os atos de bruxaria.
No blog http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/21372-ignorancia-e-superticaomilhares-de-albinos-em-fuga-por-medo-de-serem-mortos encontramos mais informações sobre o assunto.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
ALBERT EINSTEIN: A "LENTIDÃO" DE UM GÊNIO
Quando criança (Albert Einstein), não apresentava nenhum
sinal de genialidade; muito pelo contrário, seu desenvolvimento se deu de modo
bastante moroso até a idade de nove anos. No entanto, a sua paixão em
contemplar os mistérios da Natureza começou muito cedo - aos quatro anos -
quando ficou maravilhado com uma bússola que ganhara de presente do pai. "Como
é que uma agulha pode se movimentar, flutuando no espaço, sem auxílio de nenhum
mecanismo?" - perguntava a si mesmo.
Na escola, Albert sentia grande dificuldade para se adaptar
às normas rígidas do Estudo. Os professores eram muito autoritários e exigiam que
os alunos soubessem tudo de cor.
TDAH É UMA DOENÇA E SEUS PORTADORES PRECISAM DE TRATAMENTO
O portador do TDAH precisa ter na escola um acompanhamento
especial, já que não consegue conter seus instintos, tumultuando a sala de
aula, a vida dos colegas e dos seus professores. É preciso aplicar uma ação
didático-pedagógica direcionada para este aluno, visando estimular sua
auto-estima, levando em conta a sua falta de concentração, criando atividades
diversificadas para que não haja um comprometimento durante sua aprendizagem.
O professor será o elo principal entre a família e o
especialista, durante o tratamento do TDAH, pois seu papel não é o de dar o
diagnóstico, mas sim de esclarecer aos pais que esta doença, se não for
tratada, gera inúmeras complicações para seu portador no convívio social,
levando-o a depressão, a busca de drogas, a insatisfação e a infelicidade; a um
conflito interno por não atender as mínimas atividades banais do dia a dia, e a
rejeição gerada pelos demais companheiros da escola, não é questão de
disciplina apenas, é uma doença genética com consequências bem mais graves.
LEIA MAIS SOBRE O ASSUNTO NA MATÉRIA DA PEDAGOGA E
ORIENTADORA EDUCACIONAL BRÍGIDA OLIVEIRA.
http://www.impactocerebral.com/2011/01/tdah-o-que-e-hiperatividade.html
TDAH: SEM INFORMAÇÃO, O SOFRIMENTO AUMENTA
O CAMINHO PARA ALIVIAR O SOFRIMENTO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE PORTADOR DE TDAH É A BUSCA DA INFORMAÇÃO.
QUANTO MAIS PAIS, PROFESSORES, GESTORES E TODOS QUE CONVIVEM
COM ESTAS CRIANÇAS LEREM E DISCUTIREM SOBRE O ASSUNTO, BUSCANDO AO MESMO TEMPO
AJUDA MÉDICA E PSICOTERÁPICA, MAIS ALIVIARÃO O SOFRIMENTO SEU E DA CRIANÇA.
http://www.artigonal.com/educacao-infantil-artigos/alunos-com-transtorno-de-deficit-de-atencao-hiperatividade-tdah-4976576.html
Hiperatividade em crianças prejudica aprendizado e requer diagnóstico precoce, orienta HC.
Desatenção, inquietação e impulsividade são alguns dos
indícios de que seu filho pode ser hiperativo. Segundo levantamento do Programa
de Atendimento de Hiperatividade do Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à
Secretaria de Estado da Saúde e maior complexo hospitalar da América Latina,
90% das crianças atendidas no ambulatório da unidade são meninos na idade
escolar, dos seis aos 17 anos.
LEIA MAIS SOBRE O ASSUNTO EM....
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/08/20/hiperatividade-em-criancas-prejudica-aprendizado-e-requer-diagnostico-precoce-orienta-hc.htm
COMO AJUDAR A CRIANÇA HIPERATIVA
“Para ajudar sua criança hiperativa a ser bem-sucedida, é essencial
compreender o comportamento dessa criança, e fazer a distinção entre
comportamento que resulta da falta de capacidade e comportamento que resulta da
desobediência deliberada.” Sam Goldstein e Michael Goldstein
O MAIS EFICAZ TRATAMENTO PARA A HIPERATIVIDADE
A hiperatividade e o déficit de atenção podem se revelar em
transtornos que geram várias alterações no lar, na escola, na vida da criança
hiperativa e nos espaços e relacionamentos que esta tem. Porém eles podem ser
superados com diagnóstico preciso de um neurologista ou psiquiatra e o
acompanhamento de psicólogos. Tudo isto é importante, no entanto, o acesso à
informação por parte dos pais ou responsáveis pela criança, o contato constante
com a escola e o carinho, a compreensão e o amor são fatores preponderantes
para a superação destes transtornos, sendo capazes de transformar a criança
hiperativa em um adulto feliz e com senso de pertencimento nos grupos com os
quais interage. (T.N.S.)
HIPERATIVOS: SE O OLHAR SOBRE ELES NÃO MUDAR, INSTALA-SE O CAOS!
Tudo começa com a mudança do olhar sobre quem são estas
crianças dinâmicas, inteligentes, carinhosas, falantes e criativas, que são os
hiperativos! Geralmente, são vistas como mal-educadas, rebeldes,
transgressoras, agressivas etc. Só consegui enxergar uma luz no fim do túnel,
quando passei a estudar e a olhar meu filho adotivo hiperativo com transtorno
opositor desafiador de forma diferente, com olhar de amor e carinho, quando
comecei a tratá-lo com diálogo e compreensão, quando passei a acreditar nele, a
elogiá-lo e estimular seu tremendo potencial. Os maiores problemas que
enfrento, enquanto mãe, é com as escolas, que ainda não conseguiram desenvolver
este olhar, professores que ainda os tratam como empecilhos nas salas de aula,
gestores que ainda não sabem administrar os conflitos, e só veem uma saída:
eliminá-los, como diz Foucault em seu famoso texto Por que matamos o barbeiro?
Os hiperativos precisam de pessoas que neles acreditem, eles
não mentem sempre, eles querem dizer a verdade, mas todos desconfiam deles; eles
querem chances, oportunidades, mas a escola os rotula, massacra sua
autoestima,não valoriza suas habilidades, e vão lentamente os pressionando, a
eles e às famílias, até que consigam expurgá-los da escola. Nem sei se posso
dizer o acesso à escola está garantido, pois quando sabe que são TDHA, não os
recebe, e se o faz não sabem lidar com os mesmos e nem se esforçam para
aprofundar os estudos no sentido de incluí-los. Fica aqui meu desabafo pelo que
não estão fazendo pelo meu filho. Quem se identificar com este relato, teça
abaixo um comentário.
Texto
escrito por T.N.S., mãe que luta para criar uma criança hiperativa e
oferecer-lhe condições dignas de vida, para que se torne um adulto feliz e valorizado.
Transtorno desafiador opositor (TDO)
Quando os pais esperam por um filho é natural que o idealizem com todas as boas qualidades que uma pessoa possa desenvolver.
Todos na família têm uma expectativa em relação a este novo membro da família.
Com o passar do tempo, a criança começa a andar, falar e mostrar suas características pessoais.Tem suas vontades, escolhas, comportamentos e pode ser que tenha a tendência a desenvolver o TRANSTORNO OPOSITIVO DESAFIADOR.
Mas afinal o que é isto?
As crianças que têm o TRANSTORNO OPOSITIVO DESAFIADOR são constantemente rebeldes, agressivas, tem dificuldades nas relações com figuras de autoridade, dificuldade de autocontrole e de inibir impulsos e desejos.
Demonstram alto grau de frustração e raiva de quem exija delas o autocontrole.
A Genética predispõe a criança em maior ou menor grau aos transtornos, mas a exposição a ambientes adversos contribui também.
Estas crianças terão prejuízos na vida social, acadêmica e ocupacional, pois tem muita dificuldade em lidar com regras.
O Profissional de Saúde capacitado pode realizar o diagnóstico e ajudar junto com a família e escola no tratamento deste transtorno.
Este Transtorno está descrito no DSM IV e no CID-10.
Costuma ser uma comorbidade do TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção)
Algumas regras importantes para lidar com crianças com TOD:
- FALE DE PERTO COM A CRIANÇA
- REGRAS DEVEM SER SIMPLES E AS ORDENS CLARAS
- PEÇA À CRIANÇA PARA REPETIR AS ORDENS
- NUNCA ORDENE EM FORMA DE PERGUNTA
- NÃO DÊ ESPAÇO PARA UMA NEGATIVA
- NÃO CONVERSE NA HORA DA RAIVA
- ELOGIO E RECOMPENSA SÃO SEMPRE MAIS ADEQUADOS QUE A PUNIÇÃO PARA MODIFICAR COMPORTAMENTOS, MAS ISTO DEVE SER PLANEJADO COM ORIENTAÇÃO DE UM PROFISSIONAL CAPACITADO.
- AS RECOMPENSAS NÃO PRECISAM SER MATERIAIS, EXIGINDO GASTOS
- NÃO TENHA MEDO DE DIZER NÃO
- TOLERE A FRUSTRAÇÃO DE SEU FILHO
- REFORCE PEQUENOS AVANÇOS DE COMPORTAMENTOS ADEQUADOS
- CONCEDA A SEU FILHO O DIREITO DE COMETER ERROS
- CONCEDA A SI MESMO O DIREITO DE ERRAR E NUNCA DESISTA
CARMEM STEHLING - PSICÓLOGA E PEDAGOGA
Disponível em http://www.ipevre.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=30:o-transtorno-opositivo-desafiador&catid=3:psicologia&Itemid=4
FILME: I am Sam. Uma lição de amor
"I Am Sam" conta história de um pai devotado em
luta com a justiça e a sociedade para manter a guarda de sua filha. Engraçado e
comovente, o filme mostra a enorme generosidade do espírito humano.
"Uma Lição de Amor" é a comovente história de Sam
Dawson (SEAN PENN), um pai com deficiências mentais que cria sua filha Lucy
(DAKOTA FANNING) ajudado por um grupo de amigos bem especial. Ao completar sete
anos de idade, Lucy começa a ultrapassar seu pai intelectualmente, e a forte
ligação existente entre os dois é ameaçada quando uma assistente social decide
que a menina deve ir viver com uma família adotiva.
Diante de situação em que aparentemente é impossível sair
vitorioso, Sam decide enfrentar o sistema legal e estabelece uma incomum
aliança com Rita Harrison (MICHELLE PFEIFFER), uma poderosa e egocêntrica
advogada que inicialmente aceita o caso apenas por ter sido desafiada a fazê-lo
por seus colegas. Numa análise superficial, os dois não poderiam ser mais
diferentes, porém, na realidade, possuem sutis semelhanças. A natureza
compulsiva de Sam espelha a obsessão de Rita em ser aceita socialmente, que é
vista com mais naturalidade pela sociedade. Sua busca de perfeição e sucesso a
distancia de seu filho e vem destruindo lentamente sua auto-estima.
Juntos, eles se empenharão em convencer o sistema de que Sam
merece ter sua filha de volta e, ao longo desse processo, criam um vínculo que
resulta numa testemunho singular do poder do amor incondicional.
http://www.webcine.com.br/filmessi/iamsam.htm
Adoção, hiperatividade, amor, filhos
Deficiência mental
FILME: O pequeno italiano (2005)
O filme O PEQUENO ITALIANO (2005), produzido pelo diretor
russo Andrey Kravchuk, tem como tema central a adoção ilegal de crianças, ao
mesmo tempo em que retrata a condição em que vivem as crianças órfãs e
abandonadas nos abrigos russos. As maiores exploram as menores, obrigando-as a
trabalhar e entregar o dinheiro ao líder dos garotos. Por outro lado, a única
menina (adolescente) que vive no abrigo se prostitui para colaborar com as
finanças da instituição. Vanya é um garoto de seis anos que mora no orfanato.
Após a visita de um casal de italianos que resolve adotá-lo, ele ganha dos
demais órfãos o apelido de o pequeno italiano. Enquanto espera os dois meses
necessários para se juntar a sua nova família, a vida de Vanya muda
completamente. Ao ver que a mãe de um ex-órfão, que fora adotado, apareceu no
orfanato querendo ter seu filho de volta, o menino acredita que isso também
pode acontecer com ele. Mesmo seus amigos sendo contra a decisão do garoto, por
acreditarem que ele pode ter uma ótima vida na Itália, Vanya, com a ajuda da
adolescente da casa, começa a aprender a ler, a fim de conseguir conhecer um
pouco mais sobre seu passado e partir na tentativa de conhecer sua mãe. O final
do filme é construído de uma forma muito criativa, levando os expectadores a
acreditarem que Vanya reencontrou sua mãe, mas não de forma explícita. É UM
FILME ESPETACULAR, QUE NÃO TE DEIXA LEVANTAR DO SOFÁ, ANTES QUE CHEGUE O FIM...
FILME BLACK: resumo e resenha
"Ele (o professor) me ensinou que há tanta felicidade
em viver para outra pessoa". Michelle NcNally
O filme Black (2005), inspirado na vida da escritora
estadunidense Helen Keller, conta a história de uma jovem chamada Michelle
McNally que ficou cega e surda, alguns meses depois do seu nascimento; e devido
não saber como superar as suas limitações físicas e, também, por não ter
ninguém da sua família que lhe compreendesse, tornou-se uma garota triste,
violenta, grosseira e amarga, com comportamentos parecidos aos de um animal.
A princípio, devido à dificuldade em dar e receber afeto,
excerto quando estava perto da sua mãe, chamada Catherine, a quem demonstrava
um pouco mais de carinho e, por ser uma pessoa incapaz de interagir socialmente
com os outros, ela era considerada como uma garota problemática e os seus pais
a consideravam quase como se fosse um animal, isolando a mesma no seu quarto
ou, às vezes, amarrando perto da sua cama. Carregava um pequeno sino no
pescoço, para ser localizada pelos pais no interior da imensa casa da família.
À medida que o tempo passava, seus pais que já tinham
tentado alguns métodos para educá-la, mas, até momento, ainda não haviam obtido
nenhum êxito no processo educacional de sua filha, encontravam-se desesperados
por não saber como ajudá-la, nem a quem recorrer para conseguir educá-la com
perfeição.
Um dia sua família ouvir falar de um homem, chamado Debraj
Sahai, que tinha conseguido ensinar outras crianças cegas e surdas com sucesso,
mas que possuía um problema: era alcoólatra. Mesmo assim, a família o contratou
para ensinar Michelle. A princípio, o seu método didático não agradou a sua
família, nem a Michelle, o que fez com que o pai de Michelle o dispensava. No
entanto, ele se recusa, pois afirma não haver terminado seu trabalho.
Quando o pai sai para uma viagem de vinte dias, a mãe de
Michelle consente que Debraj isole a filha em um quarto e comece o tratamento
educacional com a menina. Foi tudo muito difícil, pois o professor tinha que
ensinar a Michelle desde maneiras de boa conduta, quanto a realizar leitura
gestual, pelos movimentos da boca e sinais das mãos. A primeira grande
conquista foi quando Michelle, no último dia antes da volta do pai, consegue
pronunciar a palavra ÁGUA. Daí para frente seguem-se inúmeras descobertas,
provando que a garota iniciava o processo de atribuição de sentidos a tudo que
encontrava a sua volta, relacionando as coisas e pessoas às palavras e seus
significados.
Ao perceber estas mudanças, o pai que havia retornado da
viagem, deixou que Debraj continuasse ensinando sua filha, pois, à medida que o
tempo passava mais conhecimento ela adquiria, ao ponto de conseguir fazer com
que a jovem fosse aprovada em uma escola normal, tornando-se a primeira aluna cega
e surda a estudar naquele lugar. Após 40 anos de perseverança nos estudos,
Michelle se forma em Artes e emociona toda a família, o corpo docente e
discente da universidade.
O professor Debraj Sahai mais tarde passou a sofrer com a
doença de Alzheimer e à medida que o tempo passava, mais sua memória ficava
debilitada, e devido a esse motivo não teve mais como ensinar Michelle. No
entanto, depois, de muitos anos ela o reencontra e resolver lutar para
resgatá-lo da escuridão e trazê-lo para o caminho da luz.
O filme é importante porque mostra a relação do professor
com o aluno dentro e fora da escola ou universidade, mostrando que qualquer
obstáculo pode ser superado quando temos perseverança, amor, paciência e muita
força de vontade para tornar possível a concretização dos nossos sonhos,
principalmente, que devemos lutar todos os dias para vencer as nossas
limitações e não nos deixar abater diante de alguns fracassos ocorridos em
nossa vida. A jovem Michelle nos mostrou que podemos superar as nossas limitações
(ou possíveis deficiências ocasionadas por fatores naturais ou biológicos) se
nos dedicarmos intensamente para isto. O papel do professor também foi de
extrema importância, uma vez que estava determinado a tirar Michelle da
escuridão, como o filme relata, ensinando-a a se comunicar para tornar-se
independente e autônoma na vida.
Podemos afirmar que a educação, o carinho e o apoio da
família, dos docentes e discentes nas escolas (ou universidades) é a grande
chave propulsora para retirar qualquer pessoa do caminho da escuridão, por mais
demorado e difícil que possa parecer, temos que procurar compreender as nossas
deficiências e, também, das outras pessoas, e juntos buscarmos caminhos para
superar os obstáculos, e, principalmente, para ajudar aqueles que sozinhos
jamais conseguiriam transpor as dificuldades das quais são acometidos.
Adaptado de
http://jceara.wordpress.com/2013/06/17/resumo-do-filme-black-2005/ por T.N.S.
Adoção, hiperatividade, amor, filhos
Cegueira e surdez
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Crônica: Deficiência mental e pai exemplar
Saio todas as tardes para caminhar, e, frequentemente, me
deparo com uma dupla de pai e filho que andam lado a lado: o filho um
moço de aparentemente 20 anos, e o pai um senhor de seus 60 anos, para mais. O
pai agarra a camiseta do moço e vai conversando com ele, com os cachorros,
cumprimentando as pessoas... Não raramente, os dois são vistos no centro da
cidade também, e não apenas nas ruas do bairro onde mora, o mesmo onde resido.
Sempre me perguntava: por que caminham tanto? Não importa o tempo: seja frio,
seja calor. Um dia desses, enquanto esperava para ser atendida em um
consultório, peguei uma revista para passar o tempo e me surpreendi com uma
homenagem a esse pai. O filho tem 23 anos de idade cronológica e idade mental
de 03 anos. O pai trata-se de um diretor aposentado. Para que o filho consiga
relaxar, dormir e não ter crises de convulsão, é guiado pelo pai horas a fio,
acompanhados do cachorro da família, pelas ruas da cidade. Ontem os vi
novamente, e fiquei refletindo sobre o destino e o amor desse pai. Percebi que
ele faz esse ritual com amor e alegria, é simpático com as pessoas e com os
animais, tem uma atitude positiva diante da vida. E cheguei à seguinte
conclusão: por muito menos, desistimos de lutar ou nos lamentamos,
transformando os problemas em obstáculos, e não em motivo para viver, como o
faz esse pai exemplar. Essa dupla nos dá uma grande lição de vida!
Autoria: T. N. S.
Presentes da adoção
Quem adota uma criança
Mais recebe do que dá
Uma criança é alegria
Nova esperança no lar.
Ouvi-la chamar-me de mãe
E perguntar se o amo
Comove a minha alma
E me renova o ânimo.
Passou a ser regular
Ouvi-lo dizer todo o dia
Se não vou lhe abandonar
Respondo: Por que o faria?
Meu amor por ele é imenso
Igual ao dos filhos da carne
Mas mesmo assim ele insiste:
Mãe, isto é mesmo verdade?
Tento lhe convencer
Fazendo a comparação
Teus irmãos vieram do ventre
E você do coração.
Ele me dá um sorriso
E parece convencido
Mas no outro dia repete:
T. N. S. – 07.11.12
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
A ADOÇÃO NÃO TEM COR NEM IDADE
Na reportagem Crianças negras são preteridas por famílias
candidatas à adoção, de 19/11/2011, Amanda Cieglinski, repórter da Agência
Brasil, comenta sobre o preconceito racial existente também na hora da adoção.
“O racismo, no nosso dia a dia, é verificado nos comportamentos, nas atitudes.
No contexto da adoção não tem como você lutar para que esse preconceito seja
dissolvido, se não for por meio da afirmatividade afetiva. No universo do amor,
não existe diferença, não existe cor. O amor, quando existe de verdade nas
relações, acaba por erradicar tudo que é contrário à cidadania”, ressalta. Leia
mais.......
ADOÇÃO DE EMBRIÕES
Em uma interessante notícia, intitulada Igreja americana
promove adoção de embriões congelados para tirar 'vidas do freezer', realizada
pela BBC Brasil e publicada em 23/11/2011, pelo Jornal O Estadão, é discutido o
assunto da adoção de embriões. Maria Lancaster, pioneira neste tipo de adoção,
afirma que "As famílias que doam os embriões para adoção têm a oportunidade
de conhecer essas crianças quando nascerem. E seus filhos têm a oportunidade de
conviver com essas crianças, que são seus irmãos".
Quer saber mais sobre o assunto? Acesse >>>
10 PASSOS PARA ADOTAR UMA CRIANÇA
1. Tomar a decisão
2. Cadastrar-se
3. Escolher o perfil da criança
4. Passar por uma entrevista
5. Conseguir o certificado de habilitação
6. Mudar caso não consiga o certificado
7. Entrar na fila de adoção
8. Aguardar a criança
A espera pela criança varia conforme o perfil escolhido.
Meninas recém-nascidas, loiras, com olhos azuis e saúde perfeita – a maioria
dos pedidos – podem demorar até cinco anos. A lei não proíbe, mas alguns juízes
são contra a separação de irmãos e podem lhe dar a opção de adotar a família
toda.
9. Conhecer o futuro filho
Você é chamado para conhecer uma criança. Se quiser, já pode
levá-la para casa. Se o relacionamento correr bem, o responsável recebe a
guarda provisória, que pode se estender por um ano. Mas se a criança tem menos
de 2 anos, você terá sua guarda definitiva. Crianças maiores do que isso passam
antes por um estágio de convivência, uma espécie de adaptação, por tempo
determinado pelo juiz e avaliado pela assistente social.
10. Tornarem-se pais
Depois de dar a guarda definitiva, o juizado emitirá uma
nova certidão de nascimento para a criança, já com o sobrenome da nova família.
Você poderá trocar também o primeiro nome dela. E, por fim, lembre-se do mais
importante: o vínculo de amor não depende da genética.
Disponível em http://lista10.org/uteis/10-passos-para-adotar-uma-crianca/
FILHOS ADOTIVOS TRANSTORNO DESAFIADOR OPOSITOR: IMPOR OU DIALOGAR?
Enquanto são crianças, recursos variados são empregados pelos
pais para intimidá-los e convencê-los de que as ordens e vontades dos genitores
são as corretas. Mas quando chega a adolescência, os castigos, as ameaças e as
punições não mais dão resultado, e aí é hora de partir para outra estratégia ou
de começar a perder o filho.
Quando a criança tem uma atitude egoísta, agressiva, de
zombaria, mentirosa, ou de outra natureza considerada prejudicial a si mesma e
ao próximo, é importante que seja chamada ao diálogo, e que se pergunte a ela
no que pensou quando agiu daquela forma. Talvez ela nem saiba como responder a
esta questão imediatamente, mas sendo instigada a refletir sobre a situação,
chegará a uma conclusão por si própria. Este resultado se chama
conscientização, e quando isto acontece, a possibilidade de o ato inadequado se
repetir é bem menor, pois não lhe foi imposta uma ordem, mas sim, ela mesma
entendeu o porquê de seu comportamento.
E quando isto acontece, a satisfação é grande para a
criança, para os pais e todos os que convivem com ela, pois, no lugar da raiva,
da insatisfação, das agressões, das palavras ofensivas e da violência, o amor,
a compreensão, a aceitação e a confiança se solidificam no coração e na mente
da criança adotada-hiperativa, fazendo que ela se sinta amada e que os vínculos
afetivos se fortaleçam entre ela e sua nova família.
Autora: T.N.S.
SOBE PARA 120 DIAS LICENÇA-MATERNIDADE E PATERNIDADE EM CASOS DE ADOÇÃO TARDIA
MANTENHA-SE ATUALIZADO COM RELAÇÃO À LICENÇA-MATERNIDADE E
PATERNIDADE EM CASOS DE ADOÇÃO TARDIA. Leia sobre o assunto...
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/07/04/pai-que-adotar-crianca-sozinho-podera-ter-licenca-e-salario-durante-120-dias.htm
Família que adotou 5 filhos de uma vez consome 25 pães por dia e tem racionamento de leite
Onde come um, comem dois. E onde comiam três, podem comer
oito? Essa conta não preocupou o mecânico Eliel Verçosa Lins e a artesã Adriana
Silva quando o casal decidiu adotar cinco irmãos desamparados.
Leia mais sobre o assunto acessando
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/07/11/veja-como-vive-a-familia-que-adotou-cinco-irmaos-de-uma-vez-em-sorocaba-sp.htm
Cresce nº de interessados em adoção que não ligam para cor da pele
O Jornal Nacional apresenta uma mudança de comportamento
importante dos interessados em adotar um filho ou uma filha no Brasil. Dados do
Cadastro Nacional de Adoção (CNA) mostram que aumentou o número de interessados
que não se importam com a cor da pele ou com a idade da criança. (...)
O número de pessoas que não se importam com a cor da pele da
criança que querem adotar está crescendo. Eram 31% em dezembro de 2010, agora
já são quase 40%. Também caiu o número daqueles que preferem bebês com menos de
1 ano, eles são 16% do total.
Os bons exemplos que aparecem na mídia e o trabalho de
orientação feito por ONGs e pela Justiça estão ajudando a ajustar o sonho dos
futuros pais à realidade das crianças que esperam nos abrigos. A maioria é
negra ou parda, não é bebê e pode ter irmãos dos quais não se separam.
“Nós não temos um depósito que você diz ‘quero uma criança
loira, de olhos azuis, de cabelo encaracolado’. Não tem na estante. São as
crianças que existem e que precisam de família”, ressalta o juiz da Infância e
Juventude, Reinaldo Torres de Carvalho.
E hoje, entre as que precisam, estão os filhos de pais e
mães dependentes do crack. Crianças que merecem uma nova chance e muitas vezes
não conseguem.
“Temos que começar uma nova campanha também em relação a essas
crianças, senão nós vamos deixar que surja um novo grupo que será alvo de uma
nova discriminação”, diz o coordenador da Infância e Juventude do Tribunal de
Justiça deSão Paulo, Antonio Carlos Malheiros .
Leia mais sobre o assunto em http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/01/cresce-interessados-em-adocao-que-nao-se-importam-com-cor-da-pele.html
FILHO A GENTE NÃO ESCOLHE, FILHO CHEGA.
No passado, adoções envolvendo crianças mais velhas, negras,
grupos de irmãos ou com algum tipo de deficiência eram consideradas quase
impossíveis. Com isso, essas pessoas fatalmente perdiam a oportunidade de
recomeçar suas histórias em uma nova família. Mas números divulgados no fim de
janeiro pelo Conselho Nacional de Justiça(CNJ), órgão responsável pelo Cadastro
Nacional de Adoção (CNA), mostram que o Brasil está se redimindo desses longos
anos de preconceito. Os pretendentes estão cada vez menos exigentes com relação
à cor da pele, ao sexo e à idade. Além disso, ainda que de maneira mais lenta,
estão mais abertos a adoções especiais, de crianças portadoras de algum tipo de
enfermidade ou deficiência. Essa tendência, já bastante consolidada entre os
adotantes estrangeiros, começa a diminuir as brutais diferenças entre o perfil
requerido pelos pais e a realidade das crianças abrigadas no País.
Extraído da Revista Isto é, fevereiro de 2013, ANO 37.
domingo, 13 de dezembro de 2015
VOCÊ É O COMPLEMENTO, É O ESPAÇO QUE PREENCHEU O VAZIO QUE EXISTIA DENTRO DE CADA UM DE NÓS
Mensagem Dia das Mães
Eu sei, mamãe, que por um capricho do destino, ou simples
desejo Divino não foi em seu ventre que me formei. Quis a vida que eu fosse
escolhido não pelo acaso, mas pelos próprios caminhos apontados por Deus.
Eu sei que a primeira vez que você me sentiu mexer foi em
seus braços e não em seu ventre. Mas...mãe! Há algo mais forte que os laços de
sangue: são os laços do coração, aqueles que por uma razão inexplicável nos
ligam para sempre a uma outra pessoa. Assim eu nasci, não da sua barriga, mas
do seu ser.
E você me acolheu com braços quentes, como se eu fosse carne
da sua carne. Me pôs contra seu peito e eu pude ouvir a voz do seu coração me
acalmava me dizendo para não ter medo, que eu encontrei um lar.
Você me devolveu a dignidade de ser chamado de filho e a
honra de ter uma verdadeira mãe, exatamente como deve ser.
Aquela que cura a dor com beijos e se alegra quando nosso
coração se alegra. Talvez você não tenha me dado a vida, mas deu certamente uma
razão para viver...
Deus nos deu esta missão e um voto de confiança!
"Quando você veio, nós não
quisemos saber de nada. Quisemos apenas amá-lo. Não quisemos saber se estava
subnutrido, com dor de ouvido ou com sífilis em alto grau. Não quisemos
profetizar se seria bom ou mau, simplesmente o amamos. Dividimos nossa cama com
você. E pedimos que você dividisse seu amor com a gente. Não olhamos detalhes,
não escolhemos sexo, idade, pele...nada! Não lhe demos um ventre durante 9
meses, mas lhe demos a certeza de um grande amor pela vida afora. Juntos até o
fim. Não lhe demos um seio para amamentar, mas lhe demos mãos trêmulas de
emoção, numa mamadeira com carinho. Não lhe demos estadia na maternidade, mas
lhe oferecemos nossas noites de vigília. Hoje você é nosso, porque sofremos na
carne o seu dodói. Nós somos seus e você é nosso, porque sem você nossa família
é incompleta. Somos todos uma unidade!...Fazer filho qualquer imbecil faz, mas
o importante é assumir a paternidade/maternidade. Quem assume é gente, é
humano. Você é nosso pelo amor e não pelo esperma/óvulo. Você é nosso pela
espontaneidade e não pela obrigação. Você é parte integrante, porque em vez de
você sair da gente, você entrou na gente. Você está incrustado nos nossos
soluços e nossos risos. Nas nossas vitórias e nas nossas derrotas. VOCÊ É O
COMPLEMENTO, É O ESPAÇO QUE PREENCHEU O VAZIO QUE EXISTIA DENTRO DE CADA UM DE
NÓS."
UM ABRIGO PODE SER BOM, MAS NÃO É UM LAR!
Li uma frase em um livro, há um tempo atrás, que me chamou a atenção e tocou profundamente meu coração: "No abrigo, as crianças pedem esmolas de braços abertos." Não me lembro o nome do livro, nem do autor, infelizmente, mas a figura de linguagem por ele criado me emociona cada vez que a leio. Concordo com ele, pois o maior sonho de uma criança que vive em abrigo é o de encontrar uma família que a ame. Entendi que a esmola à qual o autor se refere é o abraço, o amor, o carinho, a aceitação e o pertencimento a uma família, e não dinheiro, roupas, brinquedos ou doces. Também precisa disto, mas isto não é suficiente para suprir a necessidade de seu coraçãozinho abandonado e sem esperança.
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CARTA AOS PAIS - O QUE AS CRIANÇAS DIRIAM SE SOUBESSEM COMO DIZER
Escrevi essa carta como forma de ajudar às famílias que atendo no consultório infantil, onde verifico uma grande falta de preparo para lidar com simples questões da criança, principalmente com o estabelecimento de LIMITES.
Querida mãe e querido pai
Quero dizer que preciso de vocês, do seu amor, atenção, carinho e afeto.Preciso também do seu limite, pois tenho que saber até onde posso ir. Não tenho condições de decidir sozinho, então não me perguntem se eu quero fazer a lição de casa, mande-me fazer, sempre no mesmo horário pra que eu entenda a importância da rotina.
Não me pergunte se quero almoçar, tomar banho, ir para a escola porque eu não posso ainda dizer o que quero ou não quero, eu preciso que vocês me digam o que é certo fazer.
Eu sei que vocês não sabem tudo, mas sabem muito mais do que eu, pois já viveram bastante. Confiem na autoridade que vocês tem para falar comigo. Quando vocês falam com autoridade e AMOR eu gosto de respeitar vocês. Quando vocês dizem que não sabem o que fazer comigo porque não estou me comportando bem, eu também não sei o que fazer, se vocês não sabem, eu fico com um pouco de medo e continuo me comportando mal, até vocês me colocarem “na linha”. Eu PRECISO andar “na linha”, eu me sinto mais seguro e assim fico mais feliz. Eu não vou ficar revoltado nem traumatizado quando vocês me disserem “não”. Na verdade vocês estão me ensinando que na vida a gente não pode ter tudo o que quer a toda hora. Eu posso até chorar, e chorar bastante porque é o jeito que eu tenho pra dizer que estou chateado, mas por favor, não se assustem com o meu choro, ele logo passa, principalmente se vocês não se desesperarem com isso.
Fiquem firmes que já já eu paro de chorar e esqueço.
Não digam pra mim que não tenho jeito, que sou difícil, que sou mal educado (a), terrível, porque essas palavras vão entrar no meu coração e começar a se tornar verdade na minha vida. A palavra de uma mãe e de um pai tem um peso muito grande na vida dos filhos. Eu vou acreditar em tudo que vocês disserem. Vocês podem me abençoar com as suas palavras e valorizar aquilo em que eu já sou bom (boa). Pensem, que elogios vocês podem me dar? Os elogios verdadeiros também entram no meu coração e se tornam mais firmes ainda, fazendo eu querer ser cada vez melhor.
Não precisa me encher de brinquedos achando que assim vou ficar mais feliz. Eu gosto de brinquedos, é bom ganha-los, mas gosto muito mais das brincadeiras que fazemos juntos, essas eu nunca vou esquecer. E principalmente queridos, nunca vou esquecer do amor que vocês me derem. Vou aprender que amar significa também dizer “não”, ensinar, disciplinar, respeitar, dar carinho e tantas outras coisas.
Mãe e pai, meus parabéns por terem tanta paciência comigo. Pensem bem, seria bem mais fácil dar o que eu quero pra eu parar de chorar, do que me fazer entender que eu tenho que esperar pelas coisas e assim aguentarem meu choro e minha birra. Desse jeito vocês estão pensando no meu futuro e na pessoa maravilhosa que posso ser. É muito amor não é mesmo?
Obrigado por tudo. Seu filho. Sua filha.
Dra Bianca Panini Carvalho Costa
Psicóloga CRP 03/03473
Disponível em http://psicologiacriancas.blogspot.com.br/2012/02/carta-aos-pais-o-que-as-criancas-diriam.html Acesso em 06 jul. 2012
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ANTES QUE ELES CRESÇAM, de Affonso Romano de Sant'Anna
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.
Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?
Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.
Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.
Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, posteres e agendas coloridas de pilô. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.
Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.
No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.
O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.
ANTES QUE ELES CRESÇAM, de Affonso Romano de Sant'Anna
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.
Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?
Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.
Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.
Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, posteres e agendas coloridas de pilô. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.
Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.
No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.
O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.
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